A vida passou, passou, passou e olha eu aqui… Quem sou?
Mistica sombra que se desmistifica em vapores de nada
Errático sonhador do impossível num mundo impassível
ante um jogo de faz-de-conta que a conta nunca fez…
…e agora, desse faz-de-conta me dou mais conta!
Por conta da vida, que me fez perder a conta
de tantos pensares e utopias q’a alma não conta…
Agora, de novo, olho-me com desprezo no olhar
abstratamente ostensivo, ofensivo, incisivo…
…lúdico. Lúdico?!! Oh! Eu não cresci! Daí, o faz-de-conta!
Morrerei criança, de imaginação sideral – piramidal!
Sideral, piramidal e inútil, afinal.
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