Feeds:
Artigos
Comentários

Archive for Janeiro, 2016

Caso perdido

A vida passou, passou, passou e olha eu aqui… Quem sou?

Mistica sombra que se desmistifica em vapores de nada

Errático sonhador do impossível num mundo impassível

ante um jogo de faz-de-conta que a conta nunca fez…

 

…e agora, desse faz-de-conta me dou mais conta!

Por conta da vida, que me fez perder a conta

de tantos pensares e utopias q’a alma não conta…

 

Agora, de novo, olho-me com desprezo no olhar

abstratamente ostensivo, ofensivo, incisivo…

…lúdico. Lúdico?!! Oh! Eu não cresci! Daí, o faz-de-conta!

Morrerei criança, de imaginação sideral – piramidal!

Sideral, piramidal e inútil, afinal.

Read Full Post »

Sizenando

Antologia

“Era uma vez uma praça

No interior de Goyaz

Onde eu ouvia vozes:

De poetas e anjos mais…”

O Espírito de Sizenando paira omnipresente sobre Goyaz e sobre ele derrama ininterrupta chuva de energéticas estrelinhas contendo massivas doses de inspiração e sensibilidade poética, que resulta em enorme concentração de gente iluminada pela luz própria do talento e amor às Letrinhas. Assim, Beto Queiroz, o neto do Espírito, materializa o sonho…Os Sonhos!

Read Full Post »

Short temper

Dou-me por vencido e concordo comigo mesmo que estou mal humorado, irrascível, insuportável, de pavio curto, ape shit. Não sei bem o porquê disso, mas nem eu mesmo estou mais a fim de me aturar. Talvez eu devesse fazer como o colega aqui do lado quando está de mau humor: “Going to F*@#k off and get drunk”. Mas meu beber é muito moderado e ficar bêbabo está fora de questão – pensemos então noutra coisa. Talvez dormir dois dias seguidos? Mas meu mijar é por demais vezeiro e dormir tantas horas seguidas está fora de questão – pensemos então noutra coisa. Talvez voltar mais cedo para casa em Niteroi e encher o saco da minha mais-que-tudo. Mas a minha mais-que-tudo vai ficar mais-que-mal humorada, irrascível, insuportável, de pavio curto, etc. e eu vou correr sérios riscos…

Read Full Post »

Tosse

Tusso, e quando tusso, a tosse de mim toma posse como se eu fosse a própria tosse. Ah, sim. Tenho de ir ao médico. Sei que tenho e não só por causa dessa tosse que me amofina há alguns dias. Já fez um ano e sei que ele está lá atrás da porta me esperando de dedo em riste…que coisa triste! Quero dizer: Refiro-me a ele, o urologista, que não é triste, é todo sorrisos. Pudera! Não é no dele…Mas eu preciso mesmo é de voltar à poesia, porque ela, a poesia, é meu oratório, minha cura e nessa cura ela não procura invadir o meu subilatório, oras…

 

Esqueci-me de ser feliz, feliz

A poesia eu deixei, sentido

Destruí versos que não fiz (ou fiz?)

E o poeta abandonei, traído

Nos meus lábios o sabor, do sal

Das lágrimas que a sorrir, vertí

Tão tristemente me alegram, afinal

estas rimas que, repentista, escrevi

 

Então tá…

Read Full Post »

Temperar a vida com uma experiência diferente é, sim, uma diferente experiência. Parece frase de doido e até é, mas nem tanto. Pretencioso, penso até ser possível que professoras de Português e redação como a Rose Prado e de Filosofia como a Maria Elisa Guimarães encontrem nestas e noutras tão minhas afirmações, algum tipo de coerência. Ou talvez não e acabem mesmo por me passar um atestado de insanidade literária (Insanidade intrínseca é também diagnosticável).

Mas enfim, a experiência diferente a que me quero referir acabou sendo muito mais diferente do que eu estava imaginando, se comparada a experiência diferente com certa similaridade vivida há já uns seis anos em longínquas longitudes: Resolvemos – mais especificamente em nome da verdade, a Nina resolveu – que gastássemos um dia de Natal sentados no “Coach Class” de um mighty A 380, cruzando de Singapura para Sidney. O voo, o atendimento irrepreensível de Air Stewardesses que eram modelos desfilando ao longo dos corredores, a magnifica refeição em bandejas decoradas com motivos da quadra, vinhos escolhidos. Priceless, inesquecível!

Eis-nos desta feita gastando o derradeiro dia de um ano e a entrada no primeiro dia do novo ano, cavalgando um acanhado (cortei as unhas dos pés como medida preventiva) CRJ700 superlotado, de Dallas-Fort Worth para Houston. Seguiu-se o loooongo voo até GIG prensados na ultima fila de incómodas “poltronas” (não sei o porquê dos brasileiros insistirem em chamar aquilo de poltronas), de um moderníssimo, novíssimo, ultra tecnológico B 787 a que chamam de “Dream Liner”. Eu passei a chamar-lhe de “Nightmare Liner”. O avião dos sonhos, definitivamente, só o é para os abastados que têm bala na agulha para adquirir passagem em Primeira Executiva.

Quanto ao atendimento, à refeição especialmente ruim para o evento, que incluiu, sem cobrança, um triste copo de plástico de um vinho mugido de dentro de um pacote  semelhante ao dos sucos, falta de referência à entrada do Novo Ano, serviram para reforçarmos a nossa há muito formada opinião de que as Empresas Aéreas Norte Americanas merecem um troféu. Abstenho-me de dizer que troféu eu lhes atribuiria.

 

 

Read Full Post »