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Archive for Janeiro, 2017

Crise

Ah este meu jeito dramático, dramático, que tem fonte certa e em nada me ajuda. Gostaria de não dizer-me doente, mas se não o disser fico ainda mais doente, porque à fé que doente deveras me sinto. Decerto que desta vez não minto. E não minto, porque meu fair play parece extinto junto com os intrínsecos poderes que até há pouco, há pouquinho, julgava conservar.”

O parágrafo acima saiu-me para o teclado no começo da semana passada, a meio de uma violenta crise urinária acompanhada de dolorosa crise do foro hemorroidal, insuportável dualidade! Medicado e com cirurgia já marcada, procuro as formas menos dolorosas e confortáveis de sentar e desenvolver alguns textos que possam enriquecer e tornar viável a tão desejada publicação.

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singing-in-the-rain

Em post dedicado a Debbie Reynolds na data do seu passamento, falei que reveria “Singing in the rain” mais uma porção de vezes, agora que ela partiu. Por um punhado de estalecas, adquiri o filme magnificamente remasterizado em alta definição e em Blue Ray. Esta manhã procurei suavizar o mau período que atravesso de saúde fragilizada e concomitante baixa-estima, vendo “Singing” como se fosse a primeira vez, com a prerrogativa de replay na ponta dos dedos, para voltar e dar mais atenção a cena ou performance daqueles admiráveis atores de múltiplas habilidades.

Sentei-me depois diante de um teclado, disposto a ensaiar algum pequeno texto que me traga de volta de longa ausência e inapetência. Debalde, procuro alhear-me da violenta sublevação em curso na região dos meus países-baixos. Durante esta semana de folga, folga não haverá na procura da cura dos meus males em consultórios médicos…

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Safadão

Manter as “Mukandas” está mesmo problemático, mas a situação está longe de ser coisa nunca vista. Em pelo menos uma ocasião, eu até sugeri em rimas que a má fase poderia ter por fonte a reza forte de algum desafeto com intimidade nas coisas da macumba, que em algum momento conseguiu “secar-me”. Acho que seria esse o termo…

A fonte da má fase encontra-se, todavia, em mim próprio. Faltam-me confiança, coragem e alma. Ultimamente dei em retirar posts na manhã seguinte à sua publicação, porque alguém “não gostou”, podendo esse alguém ser um dos “eus” acovardado ou até envergonhado por achar baixa a qualidade do escrito. O problema maior é detectar e considerar alguma “descuidada incoerência” num escrito. Mas, a característica dos meus escritos é conterem pesada carga de incoerência e aparente non-sense… Refiro-me à incoerência “real”, porque a incoerência poética é sempre coerente, ao julgamento do poeta. Estou na disposição de abrir links para os posts na penumbra…

Para além das minhas obrigações, este fim de semana encontrou-me na fila de um cinema para adquirir ingresso para o Star Wars – Rogue One. Chegado ao balcão, observei que estava anunciada a projeção com áudio dublado. Desisti, desisti, sim. Detesto filme com áudio martelado em cima. Vou esperar o lançamento em Blue Ray e pronto. Acontecimento local interessante, foi a movimentação com  alguma confusão que a presença do grupo musical do “Wesley Safadão” provocou aqui no hotel. Se o próprio Safadão esteve aqui ao vivo em pessoa, eu não sei não. Só vi gente de preto com a sigla “WS”. O outro acontecimento foi o tão esperado óbito do longevo Mário Soares. Sobre ele não vou escrever nada, nem mesmo à guisa de epitáfio. Sua pedra lapidar poderia ser de ardósia, preta, rugosa e sem nada escrito. Saí, comprei uma garrafa de vinho tinto do Alentejo, queijo e biscoitos salgados. Comemorei e bememorei. Só, sozinho…

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sunnnnnn

Felt like I woke up alive,

while I remained contemplative

and humble  before  the rising Sun.

Then, mighty Sun looks directly at me

as saying “Hello, hello, little man!”

Compliment was as a confirmation that

I surely have woken up alive yet for another day.

I felt myself a wise, powerful tiny piece of matter…

 

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