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Archive for Janeiro, 2024

Nostalgia

Surpreendo-me pleno de vontade de voltar e, se possível, restituir um pouco de dinâmica ao meu quase moribundo bloguinho. Afinal, esta despretensiosa (será?) folhinha de nada, tem alguns anos de existência. Viveu e sobreviveu alguns excelentes, assim como a outros lamentáveis momentos, relacionamentos blogueiros que transitaram de amizade e admiração, à contaminação pela perversidade da treta política, polarização, severas e irreconciliáveis divergências. Antes destas minhas “mukandas”, houve outras em outras plataformas, nos tempos áureos dos “bloggers”, precedidos pelos nostálgicos e pioneiros “BBS”, do saudoso permanente beber e sorver de conhecimento cibernético, na escuridão jurássica de quando não havia “Google”! As discussões desenrolavam-se, por exemplo, a propósito de uma última dica do B. Piropo no Internetc da Cora, de como mais facilmente instalar um periférico. Aquela Cora, “dos gatos”, porque eu (também) gostava e gosto de gatos e da Cora, sim senhor! Continuo “amigo” da Cora, mas, confesso, as coisas ficaram políticas demais, para meu desgosto. Longe vão os bons tempos dos encontros de amigos no Por-do-Sol no Arpoador, na Lagoa, na casa do Tom Taborda. E era a presença inesquecível da VanOr, da Moniquinha Langer, da Neria, da mui querida Jú (Jussara Razzé), esta de fortes convicções potíticas, e o Esmê. Tinha até política, claro, mesmo sendo eu avesso ao tema! Mas era um momento tããããão diferente…

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Reinício

Agora eu amanheci da mesma forma que amanheci há quatro dias: ensonado, na varanda, observando o progresso da obra em frente; O pessoal retornou ao batente, as máquinas estão em movimento – a araucária no meio do terreno e preservada por bastante tempo, não chegou, todavia, ao novo ano: Foi derrubada e cortada aos bocadinhos. Eu, felizmente, ainda não fui derrubado e já iniciei lembrando que após as festas chegarão as arestas, cortantes, ferinas: Imposto disto, imposto daquilo, licenciar o carro, renovar os seguros e outras coisas tais que bolem com as magras reservas. O certo é que, pelo menos para nós aqui, a vida continua, na sua implacável contagem regressiva, mas progredindo, não obstante, como se a finitude não existisse…

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Viradas

Uma vez mais e como sempre, a euforia toma conta dos bípedes de todas as condições, fogos multicoloridos e agora um pouco menos barulhentos riscam os céus, amálgama de sons e música, vivas e berrarias etílicas de boas-vindas ao novo período de 365 dias. Com maior ou menor ênfase, assim foi e continuará a ser. Esperanças que se renovam, promessas que não serão cumpridas de perder peso, de ser muito mais regrado, de ser uma melhor pessoa, de ver-se livre daquele vício, etcetera et al. No que me concerne, minha esperança reside tão somente em que eu próprio e a minha companheirinha permaneçamos vivos e com as capacidades preservadas e a promessa de que continuarei a ser eu próprio. De resto, a confirmação de que bebidas gasosas incluindo vinhos me deixam uma incômoda e embaraçosa flatulência…

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